Temos estado a verificar ao longo dos anos o ensaio de variados modelos económicos falíveis por conta de falta. de coerência na montagem das peças que ficam sem sustentabilidade financeira e de um suporte de recursos humanos qualificados capazes de priorizar a técnica ao invés de colocar acima desta razão o factor político mesmo quando o mesmo apresente lacunas ou incompetência a vista de todos e aliás sem se poder remover o incompetente que é protegido na trincheira do Estado. Esse estado de coisas não permite a marcha para o progresso e desenvolvimento harmonioso do país, e diversificar a economia. A tarefa é fácil, somente se clama por recursos humanos sérios, com reconhecida verticalidade, profissionalismo e grau de responsabilidade. Outro factor que se impõe baniré a impunidade mesmo no caso de cometimento de desfalques ao erário. Desta feita toda autoestrada tem o sinal verde para gerar fracassos em vários projectos por falta de recursos financei- ros para confortar os programas. Casos há que os projectos são aprovados inseridos no orçamento geral do Estado, no entanto, muitos ficam pendurados do tipo (Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). Cada vez os nossos cientistas criam programas inspirados não sabemos de onde quando se deviam resgatar os já aprovados e bem concedidos do tipo INAPEM, onde a classe empresarial passava em sessões de formação, capacitação, conhecimento do sistema económico-financeiro, bancário e de mercado, a nível das micro, pequenas e médias empresas potenciando-as no processo produtivo e comercial. Assim, se reconhece a acção operativa desse poderoso instituto, na geração de emprego, empreendedorismo e de alavanca para enriquecer a base tributária. No entanto, hoje temos um INAPEM só teórico lançado ao abandono e desprovido dos direitos adquiridos aquando da sua tutela ao Ministério da Economia e Planeamento com funcionários que se parecem estar num barco a afundar com a ordem do comandante salva-se quem poder. Muitos funcionários a abandonar a instituição e procuram noutras paragens sobrevivência e outros sem motivação porque as condições sociais são criticas. É lastimável a falta de reposição da dignidade que o instituto merece, o seu estatuto orgånico contempla tecnicamente o que deve ser feito e com qualidade institucional, dispensando outros artefactos consumistas porque andar nos ensaios de PRODESI, PREI, FEITO EM ANGOLA, etc, etc sem sucesso é mais uma vez a estória do “já fizemos tudo, já oramos, tudo falhou…” Mas como podemos alavancar a economia e diversificá-la mergulhados nesses cenários de ‘adivinha se desta vez vai dar certo?’ Até quando? “Economista
Jornal 133