Foram abertos nesta quinta-feira, 12 de Dezembro, dois novos processos contra Sean ‘Diddy’ Combs, de três homens que acusam o rapper de abuso sexual. As alegadas vítimas notam que o artista as terá drogado através de bebidas e abusado das mesmas enquanto estavam inconscientes.
Os processos, iniciados no Supremo de Nova Iorque pelo advogado Thomas Giuffra, (não foram reveladas as identidades das vítimas), dão conta de incidentes que aconteceram entre 2019 e 2022.
Um dos homens, que era funcionário do empresário, revelou à imprensa que foi violado num hotel em Nova Iorque, depois de se ter encontrado com o Diddy para discutir o pagamento de uma “quantia substancial” relacionada com a publicação de livros.
Após tomar uma bebida, o homem contou que começou a sentir-se muito cansado e com sono, em apenas dois minutos. Quando recuperou os sentidos, este percebeu que “Combs o estava a violar”. Continuando a acção, o rapper respondeu: “Estou quase a acabar”.
“Essa frase está sempre a ecoar no meu cérebro ‘estou quase a acabar’”, disse uma das vítimas.
O rapper encontra-se preso em Nova York depois de ter dois pedidos de liberação por fiança negados pela Justiça.
Para os juízes, Diddy representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
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