A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula Sacramento, encontra-se novamente no centro de um turbilhão de acusações de corrupção, envolvendo a gestão de fundos destinados a assistência social no país. Apesar de ter assumido o cargo com promessas de combate à pobreza e apoio aos segmentos mais vulneráveis da sociedade angolana, a ministra é acusada de desviar 784.936,96 mil euros para benefício próprio, numa ação que contraria frontalmente os objetivos declarados de seu mandato.
Investigações do portal Maka Mavulo revelaram que Sacramento fez do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher uma fonte de enriquecimento ilícito, adquirindo propriedades em Espanha e investindo em terrenos e veículos em Angola com recursos desviados.
Comprou uma casa em Espanha a um agente imobiliário aberto em nome de Marinela Silvano, sua sobrinha residente em Portugal, que tinha gerido os movimentos financeiros da Ministra com dinheiro roubado ao Ministério, o montante que saía de Angola através das contas bancárias de vários privados empresas que trabalham para o Ministério, dívidas falsas, projetos sociais falsos de apoio a famílias carenciadas, atividades falsas em nome do Ministério. Huíla comprou terrenos e casas, uma frota de viaturas Toyota Hiace na estrada que vai do Lubango à fronteira de Santa Clara, 3 quintas com mais de 400 vacas em nome do primo como irmão, patrocinou casamentos e baptizados, com dinheiro retirado de o tesouro do Estado. Falta de auditoria aos fundos atribuídos ao Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), o índice de reclamações de desvios de fundos do ministerio continua a aumentar no mesmo ministério, a arrogância e o nepotismo fazem parte deste comportamento. demitirá qualquer um que tentar denunciá-lo
Estes atos de corrupção incluem a atribuição sem concurso público de mais de 800 milhões de kwanzas à empresa Hebrumel, sem a correspondente prestação de serviços ou entrega de produtos.
O esposo da ministra, é amigo de longa data do presidente João Lourenço, o que pode ter dado azo ao abuso de confiança que leva a ministra a meter a mão no dinheiro público sem represálias imediatas. Este relacionamento levanta questões sobre a capacidade do governo de combater eficazmente a corrupção dentro de suas próprias fileiras.
O caso de Ana Paula Sacramento não apenas lança uma sombra sobre os esforços de reforma prometidos por Lourenço, mas também destaca a persistência de práticas corruptas que minam o desenvolvimento social e econômico em Angola. Enquanto o país continua a lutar contra a pobreza e a desigualdade, a conduta da ministra Sacramento serve como um lembrete amargo das barreiras que ainda precisam ser superadas para alcançar a justiça e a equidade para todos os angolanos.