Ministério Publico pede até 15 anos de prisao aos acusados de tentativa de terrorismo

Os sete cidadaos acusados de prepararem atentados terroristas, durante a visita do ex-Presidente norte-americano, Joe Biden, a Angola, podem pegar até 15 anos de prisao, de acordo com o representante do Ministério Publico (MP), no processo, que solicitou esta pena em sede de tribunal.

O Tribunal de Comarca do Huambo deu inicio, esta segunda-feira, 10, ao julgamento do caso.

Para o procurador Avelino Capessa ha muitos elementos que sustentam a acusaÇao, sustentando que “so os réus decidiram abortar o processo pelo forte aparato de seguranÇa da cidade alta, e que nao tinham nenhum ponto de recuo e os materiais que usavam serem obsoletos”, dai o procurador, estar a acusa-los de posse de substancias toxicas, posse de explosivos e falsificaÇao de documentos.

Oliveira Nasso, do escritorio de advogados de David Mendes, que representa a defesa, solicitou ao tribunal a possibilidade de um acordo com a JustiÇa em troca de beneficios legais.

O advogado disse que sobre o acordo de delaÇao premiada, que estao a aguardar tranquilos e serenos ao desfecho do julgamento.

A sessao ficou marcada com a apresentaÇao da leitura da acusaÇao e posterior interrogatorio.

Estao arrolados no processo os cidadaos Joao Gabriel Deussino, como lider da “organizaÇao terrorista”, Domingos Muecalia, Crescenciano Capamba, Francisco Ngunga Guli, Adelino Camulombo Bacia, Arao Rufino Kalala e Pedro Joao da Cunha.

Joao Gabriel Deussino, considerado o lider do grupo, foi o primeiro a ser ouvido, no primeiro dia de julgamento, que esta a ser conduzido pelo juiz Cipriano Catito Tchivinda.

A audiencia dos restantes seis envolvidos no processo n 109/2025, dos presumiveis autores da conhecida “OperaÇao Rastejante”, prossegue hoje, prevendo-se que a sessao dure quatro horas.

Correio da Kianda

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