João Lourenço faz mexidas no Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM)

O Presidente da República procedeu a novas nomeações no Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), reforçando a estrutura de comando da instituição. As designações foram oficializadas pelo Decreto Presidencial n.º 103/25, publicado recentemente.

Entre os nomeados, destacam-se António Francisco Catembo e João Manuel Octávio Hossi, ambos indicados para Conselheiros do Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar. Já Henrique Adriano Filho Candomba assume o cargo de Chefe da Direção de Coordenação Operacional, enquanto Faustino da Costa Pereira Bravo passa a liderar a Direção de Segurança e Proteção do SISM.

Na Força Aérea Nacional, Ventura João Paciência foi nomeado Chefe da Direção de Contra-Inteligência Militar, consolidando esforços na defesa estratégica do país.

O Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM) desempenha um papel fundamental na defesa e proteção do Estado angolano, sendo responsável pela segurança estratégica, inteligência militar e contra-inteligência. De acordo com o Estatuto Orgânico do SISM, a instituição opera sob princípios como legalidade, sigilo profissional, apartidarismo e proteção do segredo de Estado. A sua estrutura inclui órgãos de direção superior, serviços de apoio técnico e unidades operacionais especializadas, garantindo uma atuação eficaz na preservação da soberania nacional.

O SISM é liderado por um Diretor-Geral João Massano, que coordena as operações e estratégias da instituição, assegurando que suas atividades estejam alinhadas com os interesses de segurança nacional.

O decreto presidencial também delega competência ao Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República para conferir posse aos novos dirigentes, garantindo a continuidade operacional do setor de inteligência militar.

As mudanças refletem a intenção do Executivo de fortalecer a segurança nacional, aprimorar a coordenação operacional e reforçar a proteção estratégica do país. A nomeação dos novos oficiais visa garantir maior eficácia na gestão das atividades de inteligência e segurança militar.

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