O Economista e Professor Titular da Universidade Católica de Angola, Manuel Alves da Rocha deixou de fazer parte do Conselho Fiscal do Fundo Soberano de Angola, por razões até agora desconhecidas.
O Despacho n.º 5914/25 do Ministério das Finanças, publicado em Diário da República, apenas faz menção da exoneração do mesmo.
Antes de assumir funções no FSDEA, Alves da Rocha, apresentava-se como crítico acérrimo daquela instituição pública.
Através da sua coluna no jornal expansão, o académico chegou a considerar como falta de decoro, os salários auferidos na altura pelos Administradores e Membros do Conselho Fiscal do Fundo Soberano de Angola, segundo ele, “instituição dotada de muito dinheiro proveniente do OGE e à custa dos impostos que cidadãos humildes e em grande dificuldade financeira pagam para que estes “senhores” possam viver “à la française” (ou “à la suisse”)”.
De acordo com Alves da Rocha, “cada Administrador do FSDEA aufere mensalmente 43.600 USD e cada membro do Conselho Fiscal 23.900 USD (e parece que em moeda forte, delapidando-se as já de si frágeis reservas internacionais). Afinal em que País estamos? O Estado tem ou não tem dinheiro? Ou será que para umas coisas tem e para outras não. Neste momento de crise financeira e económica exige-se decoro e comprometimento com o povo, cuja maioria vive em condições sub-humanas”, defendeu.
Luanda Post