VERA DAVES ACUSADA DE GASTAR MILHÕES DE KWANZAS PARA SILENCIAR DENÚNCIAS

Fontes falam em estratégia de contenção mediática para travar críticas à gestão das Finanças

A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, está no centro de graves acusações nos bastidores do poder, sendo apontada por fontes próximas do aparelho do Estado como a governante que mais recursos financeiros terá canalizado para órgãos de comunicação social, sobretudo digitais, com o objectivo de abafar denúncias e neutralizar críticas à sua gestão.

Segundo informações recolhidas pelo Agita News, o nome de Vera Daves passou a ser alvo de forte contestação no início do ano, com denúncias recorrentes nas redes sociais e em plataformas digitais. O desgaste político terá sido tal que, de acordo com fontes da Presidência da República, a sua exoneração chegou a ser equacionada.

As mesmas fontes afirmam que, após alertas vindos de círculos próximos da Presidência, a ministra terá optado por uma estratégia agressiva de controlo de narrativa, recorrendo a contratos publicitários milionários com portais e jornais digitais, o que coincidiu com o desaparecimento súbito das críticas públicas.

MARIDO NO CENTRO DAS SUSPEITAS

Paralelamente, continuam a circular denúncias envolvendo o esposo da ministra, apontado como peça-chave em alegados esquemas ligados à dívida pública, com ramificações em sectores empresariais e do entretenimento. As informações referem ainda ligações a figuras conhecidas do meio artístico, frequentemente citadas em ambientes de influência política.

UGD E TESOURO SOB PRESSÃO

Fontes internas do Ministério das Finanças citadas pelo Agita News indicam que altos responsáveis da Unidade de Gestão da Dívida Pública (UGD) e do Tesouro são igualmente alvo de questionamentos, nomeadamente o director-geral Dorivaldo Teixeira e o secretário de Estado Ottoniel dos Santos.

Ambos são apontados, nos corredores do ministério, como tendo acumulado fortunas em tempo recorde, incluindo aquisição de imóveis de luxo no exterior, viaturas topo de gama e movimentações financeiras de grande dimensão — factos que, embora não confirmados oficialmente, alimentam suspeitas e indignação pública.

Até ao momento, não existe qualquer esclarecimento oficial por parte da ministra das Finanças ou das entidades visadas.

Agita News

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