Suposto pastor de uma denominada religiosa está detido , por abuso sexual contra menor de 15 anos e por crime de aborto forçado.
Pastor “gombiri” forçou aborto
PASTOR ABUSOU SEXUALMENTE MENOR DE 15 ANOS E A ENGRAVIDOU – TIROU A GRAVIDEZ SEM QUE A MENINA SE APERCEBESSE MAS DEU PARA O “TORTO”
Um suposto “pastor”, 44 anos de idade, é tido como “gombiri” e recorrente nesta prática, já se conta a terceira vez, desta feita, envolveu-se com uma menor de 15 anos por várias vezes até á engravidar. Manipulou a miúda a interromper a gravidez. Tudo isto aconteceu no bairro Canjinji município do Sequele, província do Icolo e Bengo.
Por: Matias Miguel
Segundo Quintino Ferreira, porta-voz do Departamento de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) ao Na Lente do Crime, “o referido “pastor” (igreja não identificada), ao aperceber-se, que a menor estava gestada, persuadiu-a ir a uma unidade hospitalar para fazer alguns exames, o que a mesma não sabia é que o “gombiri” já tinha orquestrado tudo com o auxílio de uma enfermeira também irmã da referida igreja, para praticarem o abordo.
No acto, a menor entrou em pânico, mais ainda assim, não teve hipóteses, a acção ilícita foi consumada.
No regresso a casa a vítima tentou esconder, mas a hemorragia despertou atenção da mãe que, a exigiu contar a verdade, levando os progenitores a recorrerem ao (DIIP), que deteve o infractor.
No apuramento, o (DIIP) constatou que em Novembro de 2024, o mesmo pastor dirigiu-se a residência de uma “ovelha” crente com pretexto de que aquela casa estava possuída por demónios e precisava fazer um trabalho de limpeza para expulsa-los.
Ao olhar para o mobiliário da crente, arquitectou outro plano macabro, no sentido de apropriar-se dos seus pertences . Terá dito que o mobiliário estava também endemoniado e que tinha que retirar-se da residência. Algum tempo depois a família descobriu que o mesmo usava a mobília em sua casa.
s com o pastor, abriram uma participação as autoridades cujo processo esta em curso no (DIIP).
Reincidente
No DIIP, o suposto “pastor” tem também outra queixa de assédio sexual de uma terceira crente. Neste caso o mesmo conseguiu inverter o quadro da situação, colocando a Igreja contra a jovem crente e, está acabou compulsivamente expulsa.
O “pastor” vai responder ao ministério público. O juíz de garantia aplicou a medida de coação mais gravosa, prisão efectiva, aguardando na prisão até que o caso transita em julgado, disse Quintino Ferreira.
