Nepotismo à sombra da Sonangol e o paralelismo descabido

Veiculado está pelas lides internautas, mais propriamente no site de notícias do Club-k, um conteúdo repleto de despautérios e desinformação, em que faz menção de um suposto caso de nepotismo que eventualmente esteja a decorrer entre a Sonangol, a maior concessionária petrolífera do país, que tem como actual Presidente do Conselho de Administração, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, e a Alfort Petroleum, uma empresa com investimento estrangeiro e liderança nacional, com uma forte capacidade de empoderamento juvenil e um activo onshore de alto potencial, que tem como fundador e CEO, o filantropo Gianni Gaspar Martins, no qual a empresa pública supramencionada financiou a participação da empresa privada.

Em Angola, além da Sonangol, existem outras empresas que exploram o petróleo do solo angolano e muitas delas estrangeiras que é o caso da Chevron e da Total, só para citar estas. Assim sendo, cada uma delas faz uso e recurso dos meios que tem para poder explorar o máximo do seu potencial e assim atingir os seus objectivos que são preconizados no início de cada projecto. Isto quer dizer que existe uma concorrência entre as empresas internacionais investidoras.

Cabe na cabeça de alguém ajudar um concorrente nestes moldes, de modos a beneficiar ao invés de prejudicar? Não seria muito mais fácil a Sonangol, uma empresa pública com poderes claros “abocanhar” todos os projectos cedidos pela empresa reguladora, a ANPG, ao invés de facilitar a concorrência?

Caso para dizer que precisamos de muita cautela para exprimir qualquer sentimento negativo que verta do coração para fora, sob pena de informar com inverdades e prejudicar quem provavelmente não esteja a comungar da nossa ceia.

Que o macaco só olha no rabo do outro, isto já é sabido. Se calhar só não é sabido que os bons actos praticados por aqueles que ainda se importam com uma maioria desfavorecida também tem incomodado muita gente de má índole.

Lil Pasta News

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