O líder da Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos (ADCDH), Alexandre Kuanga Nsito, acusa a direção do MPLA em Cabinda, liderada por Suzana Abreu, de ter utilizado e danificado o gerador do Hospital de Santa Catarina.
Segundo a denúncia, a avaria do equipamento provocou a interrupção do sistema de refrigeração da morgue daquela unidade hospitalar, o que terá resultado na decomposição de vários corpos que ali se encontravam à época.
De acordo com a ADCDH, o gerador foi retirado do hospital para servir um acto de massas do MPLA, realizado no dia 25 de Outubro de 2025, no Campo do Chiweca. Após o evento político, o equipamento teria sido devolvido já avariado, comprometendo gravemente o funcionamento de um serviço público essencial e afectando directamente a dignidade das famílias enlutadas.
A associação condena veementemente o sucedido, classificando o alegado comportamento do partido no poder como um acto de profunda irresponsabilidade e de desrespeito pela vida humana e pela dor das famílias. Para a ADCDH, é inaceitável que interesses partidários se sobreponham ao normal funcionamento das instituições de saúde, colocando em risco serviços básicos e atentando contra a dignidade humana.
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