MININT admite que “extorsão e corrupção” praticadas por agentes continuam a ser uma das grandes preocupações

O Ministério do Interior admite ter à disposição um observatório que se tem encarregado de registar preocupações relativas à extorsão e corrupção praticadas por alguns efectivos. O inspector-geral do MININT, Rui de Oliveira Gomes, revelou, recentemente, em declarações à imprensa, à margem do simpósio regional sobre ética institucional, haver muitos clamores da população sobre extorsão e corrupção, práticas as quais qualifica de práticas indecorosas.

De uma forma geral, infracções como extorsão e corrupção, que são de domínio geral e objecto de clamor da população, praticadas por alguns efectivos, têm, de certo modo, preocupado o Ministério do Interior, que diz ter lançado mão à vertente educativa e punitiva, na perspectiva de inverter o quadro.

Em relação esta última vertente, o inspector- Geral do departamento ministerial, Rui de Oliveira Gomes, lembra, para sustentar a sua tese, que prova disso é que, volta-e-meia, os prevaricadores, face a uma conduta indecorosa assumidamente, têm sido, inclusive, expulsos de diversos órgãos do MININT.

“Têm sido alvos de averiguações, inquéritos. Aqueles que demonstrarem que, efectivamente, os nossos efectivos infringiram alguma regra, são punidos”, realça, acrescentando que o ministério tem dado a conhecer os resultados dessas acções.

O País

Voltar ao topo