Magistratura do Cafunfo Sob Influência de Patrono Vietnamita Emite Mandato de Detenção Irregular

No Cafunfo, um episódio alarmante corrompe a já fragilizada integridade das instituições de justiça em Angola. O Digníssimo Procurador, Dr. José Morais António, se viu enredado pelas garras do temor de perder gorjetas provenientes de um influente cidadão vietnamita, levando-o a desrespeitar normas legais fundamentais na emissão de um mandato de detenção irregular.

O alvo da injustiça é o cidadão angolano José Carlos, que, em um ato legítimo de exercício de seu direito como consumidor, procurou reclamar sobre um corte de energia ocorrido em sua residência. O responsável pela situação, Pham Vãn Thành,  residente no Cafunfo, desconsiderou a solicitação e, ao ser questionado por José Carlos,  culminou em uma agressão verbal seguida de ameaças. A tensão escalou e, em um momento de impulso, José Carlos desferiu um golpe no rosto de Pham, ocasionando uma leve deformação.

Após o incidente, Pham não hesitou em registrar um boletim de ocorrência, solicitando a detenção do angolano. No entanto, exames realizados evidenciaram que a situação se tratava de uma mera ofensa simples à integridade física. Insatisfeito com a conclusão, Pham utilizou sua influência sobre o sistema judiciário, pressionando o Procurador a ignorar as normas penais vigentes. Este ato culminou na emissão de um mandato de detenção em desfavor de José Carlos,  sob circunstâncias duvidosas.

O enredo se complica ainda mais com a revelação de que o primeiro mandato foi emitido em 11 de junho de 2025, e, ao perceber a inconsistência de sua decisão, o Procurador forjou, em 17 de junho, um novo documento, alterando a natureza do crime para ofensas graves à integridade física e datando-o retroativamente para o mesmo dia em que o primeiro fora emitido.

Essa situação alarmante evidencia a vulnerabilidade das instituições de justiça em nosso país, que, em vez de proporcionar proteção e respaldo aos cidadãos nacionais, se curvam a interesses externos e privilégios particulares.

A necessidade urgente de uma intervenção e denúncia pública se faz premente, não apenas para restaurar a integridade do nosso sistema judicial, mas também para preservar a confiança da população nas instituições que deveriam defendê-la. A luta pela justiça precisa ser coletiva, e é imperativo que a voz do povo seja ouvida em defesa da legalidade e dos direitos humanos.

 

 

 

 

 

 

 Lil Pasta News 

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