Falhas da Sonangol no fornecimento de HFO ‘paralisam’ indústria cimenteira e preços disparam até 41%

INDÚSTRIA. Mercado da construção confronta-se com a falta de cimento já há algum tempo, tendo como reflexo imediato o aumento significativo dos preços. Operadores reportam, ao Valor Económico, avarias dos equipamentos por serem obrigatoriamente desligados por falta de combustível.

Das cinco existentes, as únicas duas indústrias cimenteiras em actividade no país debatem-se com várias dificuldades no processo de produção, situação explicada, sobretudo, pela recorrente falha no fornecimento do fuel (HFO) por parte da Sonangol.

Como alternativa, as indústrias veem-se forçadas a recorrer ao gasóleo, com consequências nos custos de produção, e, nos casos mais extremos, desligam os fornos, o que tem causado enormes prejuízos, como explica o presidente da Associação das Indústria Cimenteiras de Angola, Manuel Pacavira Júnior, reforçado pela administradora da Fábrica de Cimento do Kwanza Sul (FCKS), Andreia David.

O mercado da construção, enquanto isso, confronta-se com a falta de cimento já há algum tempo, tendo como reflexo imediato o aumento significativo dos preços. Só entre Setembro a Outubro, dispararam até 41%, ao saírem de 6 mil para 8,5 mil kwanzas, o saco de 50 quilos.

Valor Económico

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