Luanda está a ser abalada por um escândalo que envolve o director financeiro da Certex Angola, Camilo Gomes, acusado de invadir, vandalizar e pilhar a residência da ex-esposa, Josina Gomes, de 45 anos. O Imparcial Press apurou que o caso está nas mãos da Procuradoria-Geral da República.
A violência empregue na acção, ocorrida no passado dia 10 de Setembro, em Luanda, está a gerar indignação e revolta nas redes sociais, com alegações de que o infeliz estará ainda inconformado com o fim da relação.
Segundo o relato, Camilo Gomes – também director-geral da empresa Alfort Petroleum – aproveitou a ausência da ex-mulher, em missão de serviço fora de Luanda, para invadir a residência familiar, onde o casal viveu por mais de uma década.
“Expulsou a empregada, arrombou a porta do meu quarto, trocou a fechadura e levou tudo o que quis”, denunciou Josina, visivelmente abalada.
Entre os bens alegadamente levados estão móveis, joias, documentos pessoais, cartões de crédito, roupas – incluindo peças íntimas-, certificados de propriedade e passaporte.
A vítima garante que o ex-marido não só saqueou a casa, como também danificou vários pertences e destruiu parte do mobiliário.
“Já lá vão quase dois meses desde que a minha casa foi invadida. Fui obrigada a dormir em residências temporárias e a pagar diárias para ter onde ficar. As autoridades notificaram o Camilo Gomes no dia 1 de Outubro e deram-lhe cinco dias para devolver tudo. Até hoje, nada foi feito”, lamentou.
Josina afirma ainda que os três filhos menores do casal continuam sob a guarda do pai, desde o período das férias escolares, e que não tem condições para os receber, uma vez que a casa “foi deixada em ruínas”.
O caso, que está sob acompanhamento das autoridades, levanta sérias questões sobre abuso de poder e impunidade, dado o alto cargo ocupado por Camilo Gomes em duas empresas de peso no sector petrolífero nacional.
A vítima exige apenas que seja feita a justiça e devolução imediata dos seus bens, incluindo as suas cuecas, num caso que muitos já classificam como um “crime de vingança e arrogância de poder”.
Imparcial Press

 
		 
				 
				