Críticos acusam o Chefe de Estado de estar a “descredibilizar o país com escolhas que atentam contra a moralidade e o prestígio da República”, num momento em que a governação enfrenta sérios desafios no plano económico e social.
Num país onde a prostituição é considerada ilegal, a recente condecoração feita pelo Presidente da República, João Lourenço, ao empresário conhecido como “Sinatra”, proprietário de uma casa de prostituição de luxo em Luanda, está a incendiar a opinião pública e a gerar fortes críticas à Presidência.
O empresário, dono do nightclub “Sinatra”, localizado no **Futungo**, nas proximidades das bombas dos Emirantes, recebeu a distinção na categoria “Paz e Desenvolvimento”.
A decisão surpreendeu e indignou vários sectores da sociedade, que questionam os critérios adoptados para premiar figuras associadas a negócios ligados à prostituição, actividade proibida pela legislação angolana.
De acordo com fontes, o espaço de luxo é frequentado por governantes, políticos influentes e empresários de peso, facto que adiciona ainda mais polémica ao caso. A distinção, cuja veracidade já começou a ser questionada em alguns círculos sociais, é vista por muitos como um sinal de banalização das instituições do Estado.
Críticos acusam o Chefe de Estado de estar a “descredibilizar o país com escolhas que atentam contra a moralidade e o prestígio da República”, num momento em que a governação enfrenta sérios desafios no plano económico e social.
Nas ruas e nas redes sociais, cresce a onda de indignação popular, com cidadãos a apontarem a condecoração como um escândalo sem precedentes, que expõe o distanciamento entre as decisões do poder e as preocupações reais da sociedade.
Reporterangola