Luanda – Pelo menos mais de 100 angolanos podem ser repatriados dos Estados Unidos, a qualquer momento, por tempo de permanência caducado.
O embaixador de Angola nos Estados Unidos reafirmou que o processo de repatriamento está a ser feito de forma faseada com conhecimento do governo angolano.
Agostinho Van-Duném em declarações esta terça-feira, 01 de Julho à Rádio Ecclésia, denunciou a existência de cidadãos estrangeiros que adquirem de forma fraudulenta o passaporte angolano com o qual tentam a emigração ilegal. Realçou, que o governo por via do Ministério do Interior, tem estado a tomar medidas disciplinares para punir agentes com comportamentos pouco ortodoxos.
“Está em curso o processo de emissão do passaporte eletrónico, um documento mais seguro e fiável”, assegurou o diplomata.
O diplomata esclarece que “não há nenhum anúncio oficial das autoridades norte-americanas sobre a inclusão de Angola na lista de restrição de entrada naquele país”.
Agostinho Van-Duném admite por outro lado a eminência destas restrições por conta da inclusão de Angola no memorando diplomático que lista 36 países assinado pelo Secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, mas afirma por outro lado que o governo angolano tem estado a tratar estes assuntos com as autoridades americanas.
Entretanto, a porta-voz do Departamento de Estado para Língua Portuguesa dos Estados Unidos, garantiu esta terça-feira, 01, em entrevista exclusiva à Rádio Correio da Kianda, que o seu país não impõe proibição de vistos, mas sim uma limitação dos mesmos.
Amanda Robertson, avançou que a limitação é parte da estratégia de segurança do país, reforçando que o processo de vistos para os EUA sempre foi rigoroso.
Questionada sobre o processo de repatriamento de emigrantes ilegais dos EUA e a possibilidade de o país criar serviços prisionais específicos para albergá-los, Porta-voz do Departamento de Estado para Língua Portuguesa, respondeu que é prioridade de Donald Trump velar pela segurança dos EUA, freando a imigração ilegal.
Correio Kianda