Plataforma constitui “parte fundamental” do Projecto Agogo Integrado Polo Oeste, que visa desenvolver duas descobertas “mais significativas” do Bloco 15/06: campos Agogo e Ndungu.
Já se encontra atracado nas águas angolanas o navio flutuante de produção, armazenamento e descarga FPSO Agogo, projectado pela Azule Energy (operador), ANPG e os parceiros do Bloco 15/06 – Sonangol Exploração e Produção e a Sinopec – para atingir uma produção máxima de 175.000 barris por dia.
O FPSO Agogo, refere uma nota a que a revista E&M teve acesso, constitui “uma parte fundamental” do Projecto Agogo Integrado Polo Oeste, que visa desenvolver as duas descobertas “mais significativas” do Bloco 15/06: os campos Agogo e Ndungu.
Este desenvolvimento está preparado para “aumentar substancialmente” a produção do referido bloco, com o arranque da produção previsto para o segundo semestre do corrente ano, perspectivam, no documento, os mentores do programa.
Para Paulino Jerónimo, PCA da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, a chegada, nesta sexta-feira, 16, do FPSO Agogo a Angola “tem um valor significativo”, na medida em que representa a efectivação do projecto cujos primeiros módulos foram instalados em 2024.
“Foram várias etapas desafiadoras ao longo do projecto, mas, também, uma demonstração de parcerias certas e da determinação do nosso capital humano. A nível do conteúdo local, uma parte da estrutura foi fabricada nos estaleiros do nosso País”, declarou o responsável da ANPG.
Já o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, sublinhou que o sector energético de Angola “próspera com parcerias” do género, e considerou que a conclusão do FPSO Agogo, vários meses antes do previsto, “realça as capacidades de execução de projectos da Azule Energy e a excelente sinergia entre todas as partes envolvidas”.
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