Aeroporto da Catumbela continua sem voos internacionais quase um ano após certificação

Única operadora que começou com a rota internacional desistiu depois de dois voos. Aeroporto tem sido usado essencialmente nas rotas domésticas com ligação a Luanda. Quem quiser voar para outro país deve deslocar-se até Luanda ou ao Icolo e Bengo. Objectivos das autoridades angolanas não estão a ser concretizados e poderão estar a gerar prejuízos por falta de movimentação.

Há quase um ano que o Aeroporto Internacional Paulo Teixeira Jorge, na Catumbela, em Benguela, recebeu a certificação internacional, muito divulgado pelas autoridades angolanas como um feito transformador do sector da aviação, ao permitir que voos internacionais não decolem ou aterrem somente a partir do aeroporto de Luanda. No entanto, passado esse tempo, a infra-estrutura continua a operar apenas com voos domésticos sem a presença das tão auguradas rotas que conectam com o mundo, conforme apurou o Valor Económico.

A certificação foi concedida pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), a 12 de Dezembro de 2024, tendo o primeiro voo considerado histórico realizado nove dias depois pela operadora Fly Angola com 30 passageiros a bordo de um Embraer 145 com destino à Namíbia. Só mais um voo internacional, no caso regional, foi realizado pela operadora que abandonou a rota sem avançar as razões. No entanto, fontes do sector referem que, na base, estão questões relacionadas com a rentabilidade da rota regional experimentada nos dois voos efectuados.

Valor Económico

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