“A justiça há de chegar” no caso Isabel dos Santos

Sem rodeios, João Lourenço abordou o caso da empresária Isabel dos Santos, negando qualquer tipo de perseguição política por parte das autoridades angolanas.

“Se Portugal e a Holanda também estão a investigar, também estão a fazer perseguição política? A justiça está a fazer o seu trabalho. Angola não esqueceu e continua à espera que justiça seja feita. Vamos esperar pacientemente. A justiça às vezes tarda, mas chega sempre.”

Sublinha ainda que a filiação familiar não deve ser usada como escudo: “Quando alguém comete presumivelmente um crime, não se deve pensar primeiro de quem é filho. As pessoas, quando passam dos 18 anos, deixam de ser filhos de, são cidadãos.”

Angola e o novo equilíbrio globalJoão Lourenço posiciona ainda Angola como um interlocutor válido na construção de uma nova ordem mundial, com capacidade de manter boas relações com diversos blocos políticos e países.

“Angola pode ser melhor utilizada no sentido de falar com todos, nós temos essa capacidade. Temos coragem de dizer olhos nos olhos quando os nossos parceiros estão errados, já o fizemos com Vladimir Putin sobre a agressão russa à Ucrânia. Angola pauta por ter boas relações, de preferência, com todos os países do mundo”, garante.

CNN Portugal

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