A avaliação dos governadores em 2025 revela um cenário preocupante em várias províncias de Angola, onde a insatisfação da população se torna crescente. A seguir, apresentamos os governadores mais criticados do ano, cujas gestões têm sido apontadas como desastrosas.
Crispiniano dos Santos – Moxico Leste
Crispiniano dos Santos, atual governador da província do Moxico Leste, é amplamente considerado fraco e desorientado. Desde que assumiu a liderança, seu desempenho à frente da Juventude da JMPLA se reflete em uma falta de liderança que se concretiza na desgovernação da província. Com um território rico e potencial de crescimento, Moxico Leste continua sem perspectivas, como evidenciam as reclamações dos sobas locais por uma liderança competente.
Ernesto Muangala – Moxico
Ernesto Muangala, governador da província do Moxico, enfrenta uma onda de críticas de ativistas que clamam por mudança. A insatisfação é palpável, e muitos cidadãos afirmam não querer sua permanência no cargo. Apesar de sua aceitação pelo governo do MPLA, Muangala é visto como um obstáculo ao progresso, e a população clama por um administrador que respeite seus desejos e anseios.
Gerdina Ulipamue Didalelwa – Cunene
A governadora Gerdina Ulipamue Didalelwa, da província do Cunene, é acusada de abandonar sua população em um momento crítico. A fome se agrava devido à seca, e a falta de infraestrutura educacional resulta em cidadãos enviando seus filhos para estudar na Namíbia. A situação no Cunene é alarmante, e muitos sentem que não têm um governo efetivo para ajudá-los a enfrentar suas dificuldades.
José Carvalho Da Rocha – Uíge
José Carvalho Da Rocha, governador da província do Uíge, é considerado responsável por uma gestão desastrosa. As ruas estão em péssimas condições, há acúmulo de lixo e a falta de serviços essenciais é evidente. Os cidadãos descrevem seu governo como uma ausência de liderança, refletindo a ideia de que a província nunca teve um verdadeiro governador. A população percebe que a gestão atual se traduz em roubo e descaso, e não em progresso.
Lúcio Amaral – Cuando
Lúcio Amaral, atual presidente do Cuando, enfrenta severas críticas pela sua falta de capacidade de liderança. Após um ano à frente da província, as promessas de desenvolvimento não se concretizaram. Especialistas sugerem que o retorno de Amaral ao setor da defesa, onde fez sua carreira, seria uma opção mais sensata, já que a província requer uma liderança dinâmica e política para avançar.
Maria Antónia Nelumba – Bengo
Maria Antónia Nelumba, governadora do Bengo, é apontada como uma figura sem influência e efetividade. Sua gestão é considerada estagnada, com a província sendo descrita como perdida no tempo. Os cidadãos sentem que sua nomeação não resultou em iniciativas de destaque, levando muitos a questionar sua capacidade de governar uma região com tanta importância histórica e simbólica, como a terra do saudoso presidente António Agostinho Neto.
Esses governadores, ao longo de 2025, foram destacados por suas gestões pouco efetivas, e suas administrações frequentemente resultaram em indignação e clamor popular por mudanças significativas. A esperança de um futuro melhor passa pela urgência de líderes comprometidos e competentes para garantir o desenvolvimento e o bem-estar das suas comunidades.
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