Angola registou 26 mil funcionários frustrados em 6 meses, Transtornos mentais ligados estresse e depressão

Luanda é a província com mais casos de profissionais essenciais com problemas da saúde mental, com mais de 26 mil registos só no primeiro semestre deste ano.

Angola registrou mais de 26 mil casos de funcionários com transtornos mentais, apesar de estarem empregados, só no primeiro semestre de 2025.

Transtornos mentais ligados estresse, ansiedade e depressão são as patologias mais comuns no país, relacionadas às doenças do fórum mental.

Luanda é a província com mais casos de profissionais essenciais com problemas da saúde mental, com mais de 26 mil registos só no primeiro semestre deste ano.

Os baixos salários  que os trabalhadores angolanos auferem, equivalente entre os 89 euros até 310 euros, tem aumentado estresse com os correrias do dia a dia, desde cuidar da casa, escola de filhos e questões de saúde, praticamente não sobre nada para lazer, refere o Professor, Armado.

O salario antigamente era pouco mais valia muito mais do que hoje, poderia ser este o factor que tem tentado levar muitos trabalhadores a um nível de depressão muito alto.

Cálculos feito pelo professor, já relatam gastos para o metade do salario só com 6 sacos básicos de compras para casa “como professor licenciado , estou a ganhar 318 mil Kwanzas, que não serve para nada, só com a cesta básica, nem 200 mil kz não chega para nada, os preços estão altíssimo, desde arroz a 30 mil, frango a 26 mil, 25 mil o saco de fuba, óleo a 15 mil kz, que no fundo de tudo não sobras com nada, sem falar de reserva para o táxi e almoço no serviço”.

Maria é enfermeira no hospital publico, ganha apenas 146 mil Kwanzas, com estes valores não serva para sustentar-se a si e a família.

“só propina da Universidade do meu filho já estamos a falar em 50 mil kz, e o táxi dele é 32 mil kz, o meu próprio taxi para ir ao serviço custa 22 mil kz, fico com quanto? só resto com 30 mil kz, agora se for para fazer compras de casa para 1 mês, só posso comprar 1 kilo de feijão a 3 mil kz, e um saco de arroz a 26 mil kz , o dinheiro acabou”, relata.

Repórter Angola

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