Uma comitiva de sete ativistas sociais angolanos, incluindo Florence Kapita, Sara Ngueve, Eduardo Ngumbe, Jeiel de Freitas, Carlos Lupuni e Stive, está a ser impedida de viajar para Cabo Verde via Portugal desde as 21h de ontem. O episódio é já considerado abuso de poder e violação flagrante da liberdade de circulação.
O Agita News apurou que os serviços de Migração e Estrangeiros, sob a supervisão de Yuri Liberal, alegado responsável da TAP no Aeroporto 4 de Fevereiro, têm apresentado justificativas sem qualquer base legal, bloqueando a saída do grupo de forma arbitrária e politicamente motivada.
Os ativistas, que foram convidados para um encontro internacional de intercâmbio, denunciam perseguição institucional apenas por exercerem seus direitos civis e criticar políticas públicas. Este caso segue um padrão recorrente em Angola, onde órgãos do Estado parecem ser usados para silenciar vozes incómodas.
Especialistas ouvidos pelo Agita News alertam que a situação é sintomática de um retrocesso das liberdades fundamentais, colocando Angola sob escrutínio internacional e gerando preocupação sobre a instrumentalização política da burocracia aeroportuária.
O episódio expõe o claro risco de intimidação institucional, enquanto os ativistas permanecem retidos, aguardando uma solução legal que ainda não foi apresentada pelas autoridades.
Agita News
