Em nota de imprensa divulgada na noite desta quinta-feira, 25, o político Higino Carneiro repudiou as acusações que têm vindo a circular em alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais, classificando-as como “textos apócrifos, destituídos de qualquer fundamento”, cujo objectivo seria “atacar a honra, fragilizar a imagem pública e pôr em causa a credibilidade” do candidato à liderança do MPLA.
Segundo o documento, desde 21 de Setembro têm sido divulgadas alegações falsas que procuram associar o nome de Higino Carneiro a um cidadão norte-americano, insinuando um suposto envolvimento em actos de conspiração e espionagem em troca de contrapartidas financeiras. A nota sublinha que tais acusações “são absolutamente falsas, carecem de qualquer suporte factual e não existe a mínima prova que as sustente”, acrescentando que apenas “quem desconhece o funcionamento dos serviços secretos norte-americanos pode insinuar que um agente da CIA fosse colocado na condição de corrompido”.
A assessoria do político nega igualmente informações sobre um alegado encontro com o Presidente da UNITA, em circunstâncias que considera “totalmente incompatíveis com a sua agenda”. Destaca que, à data referida, Higino Carneiro se encontrava em missão de serviço no interior do país, facto que, segundo a nota, “desmonta essa narrativa difamatória”.
O comunicado esclarece ainda que, enquanto político disponível para a liderança do maior partido de Angola, Higino Carneiro não descarta encontros de carácter patriótico, sempre que estes sirvam os interesses da Nação e reforcem a unidade nacional.
As insinuações agora levantadas, afirma a nota, juntam-se a outras anteriormente divulgadas, incluindo alusões aos chamados “brinquedos”, compondo um “quadro difamatório vil e irresponsável” que, em vez de abalar, apenas fortalece a determinação do candidato.
Higino Carneiro reafirma que a sua candidatura está orientada para “a moralização da vida política em Angola, a promoção da unidade nacional e a construção de uma liderança assente na transparência, na responsabilidade e no compromisso inabalável com o futuro do país”, evocando a máxima de Agostinho Neto: “O mais importante é resolver os problemas do Povo.”
Coque Mukuta
O Decreto