O grupo Alberto Couto Alves (ACA), de Famalicão, assinou esta semana um contrato no valor de 60,9 milhões de euros para construir uma estrada de 56 quilómetros, em Angola. A este projeto, junta-se outro, para a construção do acesso a um aterro sanitário, no valor de 61,8 milhões de euros. E, a iniciar em breve, a reabilitação de uma estrada, no valor de 25,5 milhões de euros.
No total dos três projetos está um valor de 148.307.045,94 euros de obras rodoviárias agora consignadas ou a iniciar.
O projeto mais recente, construção da Estrada Nacional 120, no troço que liga Cuima (desvio do Gove) a Chipindo, com uma extensão de 56 quilómetros, foi anunciada esta semana pelo grupo.
Já as obras de reabilitação do troço Cuima–Cusse decorrem na Estrada Nacional 354.
Dois dos projetos são financiado pelo Eurobic Grupo ABANCA “no âmbito da linha de crédito à exportação do Banco Português de Fomento, com a garantia do Estado português prevista na Convenção Portugal–Angola”, descreve a empresa famalicense.
Segundo a mesma fonte, “estas intervenções vão permitir vias modernas, seguras e estratégicas, reforçando a mobilidade entre as províncias do Huambo e da Huíla, ambas com elevado potencial agrícola e económico”.
A criação do acesso a um aterro permitirá “melhorar significativamente a mobilidade e o acesso a infraestruturas essenciais da cidade do Huambo até à EN 354”.
Na assinatura estiveram presentes o CEO do Grupo ACA, Alberto Couto Alves, o board member Alberto Luís Couto Alves, que assinou o ato de consignação com o diretor do Instituto de Estradas de Angola, Henrique Victorino. Pedro Simas, diretor-geral da AngolaACA e restante equipa técnica de Huambo também marcaram presença.
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