Director dos Antigos Combatentes no Zaire, Rafael Domingos Njamba que matou a esposa em 2023 continua em Liberdade

O Director Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria no Zaire, acusado de ter supostamente morto a sua esposa a pancadaria mesmo gravida de 8 meses, começou a ser julgado no passado mês de Agosto, mais continua a circular livremente e a trabalhar normalmente. Rafael Domingos se gaba que nada lhe vai acontecer e já se prepara para um novo casamento tradicional com uma nova amante.
Rafael Domingos Njamba , é acusado de ter participado na morte da sua esposa que em vida respondia pelo nome de Charlane Lussevikueno António que a data dos factos, licenciada de 29 anos de idade, residente no bairro Sagrada Esperança, município de Mbanza Kongo na província do Zaíre e grávida de 8 meses que terá sido brutalmente espancada, violada sexualmente e por fim morta com vários golpes de faca na madrugada de 10 de julho de 2023 no interior da sua residência.

Segundo uma notificação do Tribunal de Comarca de Mbanza Congo datado aos 7 de agosto, agora consultado pelo Repórter Angola, indica que ” Rafael Domingos Njamba, de 55 anos de idade, actual Director Provincial dos Antigos combatentes e veteranos da pátria na província do Zaíre, foi notificado para o inicio do julgamento numa sexta-feira, 15 de agosto, pelas 9 horas na sala 2 daquela instituição de justiça, por crime de homicídio qualificado”.

No processo envolve outros como Catarina Daniela António e Manuel António Luvumbu aguardavam o julgamento sob prisão preventiva, mas Rafael Domingos Njamba pela sua influência política, ou seja por ter ligação familiar com o actual ministro dos Antigos combatentes e veteranos da pátria, gozou sempre a proteção do governador provincial do Zaíre, Adriano Mendes de Carvalho que o manteve no exercício das funções durante o processo mesmo quando os indícios apontavam-no como um dos envolvidos no crime bárbaro que vitimou mortalmente a sua esposa.

O caso Charlene que chocou a sociedade na província do Zaire, volta a ser manchete 2 anos mais tarde, dos acontecimentos, embora todos os esquemas que se configuravam como corrupção judicial por parte dos magistrados locais que terão obrigado os advogados da vítima a recorrerem ao Tribunal da Relação em Luanda, tais como prazos da prisão preventiva dolosamente esgotados e os suspeitos em liberdade – e ainda posteriormente após o acordão do Tribunal da Relação ter sido enviado ao Tribunal de Comarca de Mbanza Congo aos 6 de Junho de 2024 e o andamento do processo na altura supostamente encravado pelo Juíz-presidente, Feliberto Kapunge e o Procurador da República , Aristides Pimentel podendo apenas dar-se o seu seguimento com a pressão dos advogados e da mídia.

Reporterangola

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