A escola do magistério primário da Caála está no centro de uma controvérsia envolvendo a venda de vagas para o teste de admissão. A denúncia, feita pelo ativista Thiago Safuloca, revela que pais e encarregados de educação estão sendo contatados por funcionários da instituição, exigindo valores entre 100 a 150 mil kwanzas para garantir a matrícula de seus filhos, mesmo para aqueles que já foram aprovados.
“É inaceitável que, em pleno século XXI, nossos filhos tenham que passar por esse tipo de situação. Onde vão estudar os nossos filhos?”, questionam os preocupados encarregados de educação, clamando por uma intervenção imediata do Ministério da Educação.
A prática de venda de vagas não é nova na Caála. Segundo relatos, a conivência entre os envolvidos tem permitido que essa situação persista, enquanto a gestão da escola se mantém confortável, respaldada por apadrinhamentos. “Ninguém diz nada, ninguém faz nada, todos ficam de braços cruzados”, afirma um dos pais que preferiu não se identificar, citando a falta de ação das autoridades competentes.
A situação expõe um problema estrutural na educação local, levantando questões sobre a transparência e a ética no processo de admissão escolar. A comunidade aguarda respostas e soluções que garantam um futuro justo para as novas gerações.
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