Empresas pedem maior engajamento da banca

O presidente da Petro-Angola defendeu, quinta-feira, em Luanda, que deve existir maior aproximação do sector bancário, para garantir financiamento de vários projectos ligados às empresas nacionais que prestam serviços à indústria petrolífera.

Patrício Quingongo, que fez essas declarações à margem do Fórum Banca Oil & Gás, sublinhou que o evento serviu para estreitar relações entre os dois sectores económicos, que constituem os principais segmentos da geração de receitas para a economia angolana.

O responsável afirmou que pouco a pouco os rendimentos da banca começam a crescer, com lucros a ultrapassarem os 100 por cento. Apontou que o sector petrolífero é o que mais arrecada receitas no país, mas os dois sectores não possuem excelentes relações no que diz respeito à concessão de crédito.

O gestor da Petro-Angola disse que, em 2020, se identificou a existência de um distanciamento maior entre os sectores petrolífero e financeiro, principalmente a banca, uma vez que não havia um único banco com serviços e produtos específicos para o sector petrolífero.

“Actualmente, existem no mínimo cinco bancos com serviços e produtos específicos para atender o sector petrolífero, em especial as empresas de conteúdo local. Isso significa que o trabalho está a ser bem feito e que todas as partes interessadas têm sido essenciais para garantir essa proximidade”, indicou.

O sector petrolífero representa 95 por cento das exportações do país. Nos últimos cincos anos, foram gastos, em média, 15 mil milhões de dólares para a compra de bens e serviços para o segmentos dos hidrocarbonetos.

O administrador executivo da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros( ARSEG), Jesus Teixeira, afirmou, durante a sua intervenção, que o sector petrolífero continua a representar uma âncora crítica para o crescimento económico de Angola.
O prémio está em 85,1 mil milhões de kwanzas.

Jornal de Angola
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