Na semana do “Dia da Liberdade de Imprensa”, que se assinala neste sábado, 03, Angela Quintal lamenta a existência de leis, no País, que criminalizam a actividade jornalística, com vista a inibir a classe. Considera oportuno pressionar o Executivo para a revogação desses diplomas.
A directora regional do Comité de Protecção dos Jornalistas, Angela Quintal, lamenta o elevado número de fazedores de notícias com casos em tribunais, sublinhando que “Angola é recordista absoluta no uso da criminalização do jornalismo”.
Ao Novo Jornal, a também jornalista justifica que “o que leva Angola a aparecer constantemente no topo dos países da SADC em termos de criminalização da actividade jornalística é, precisamente, o uso da difamação frequente contra os profissionais, o que é prejudicial para a liberdade de imprensa”.
Angela Quintal recorre a exemplos de países como Zimbabwe, África do Sul e Lesotho, que já revogaram as leis que criminalizavam o jornalismo. Acrescentou que estes países tomaram tal decisão porque havia casos em que os tribunais declaravam que a criminalização do jornalismo era inconstitucional, por chocar com a liberdade de imprensa, contemplada nas constituições dos países democráticos.
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